Euler Fernando matou quatro pessoas, deixou quatro feridos e suicidou-se em seguida na Catedral Metropolitana de Campinas/SP.
Por: Natália Souza – Portal Imbiara
Imagem do atirador na Catedral de Campinas-SP. Foto: Uol/Divulgação
Após uma missa na Catedral Metropolitana da cidade de Campinas/SP, nesta terça-feira (11) um homem matou quatro pessoas: Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Coutinho. Além de ter deixado quatro pessoas feridas e depois se suicidou. O atirador Euler Fernando Grandolpho, 49 anos, almoçou em sua casa com a família e cerca de 1h15 depois cometeu os assassinatos na Igreja.
Segundo informações, o atirador entrou na Igreja pela porta principal, sentou em um banco, em seguida atirou nas três pessoas que estavam atrás dele. Depois foi até o corredor e começou a atirar aleatoriamente. Sendo que ele estava com duas armas de fogo e uma delas que não chegou a usar no momento do crime, um revólver 38. Depois ele recarregou a outra arma e saiu correndo dentro da Catedral. E por fim os policiais militares entraram pelas portas principais e atiraram no homem. Ferido ele caiu e atirou em si mesmo.
Corpo de bombeiros socorrendo os feridos na Catedral de Campinas-MG. Foto: Denny Cesare/Estadão Conteúdo/ Divulgação
A Polícia Civil está buscando traçar o percurso que o atirador fez da sua casa em Valinhos/SP até a Catedral de Campinas/SP,pois ele não tinha carro. Estão tentando descobrir se ele encontrou com alguém ou teve algum desentendimento no trajeto. Além do mais os policiais investigam também, um diário encontrado na sua residência com sinais que ele sentia-se perseguido. As anotações do diário são placas de carro e outras informações sobre perseguições a ele.
O delegado José Henrique Ventura, que comanda as investigações pelo Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo-Interior 2 - Deinter-2, informou que o atirador havia registrado boletins de ocorrências e sofria de depressão. Pois ele já tinha realizado consultas no CAPS – Centro de Apoio Psicossocial para tratar essa enfermidade.
Os familiares também confirmaram que ele havia feito tratamento para depressão e tinham medo que ele cometesse suicídio. Devido à algumas conversas estranhas que tinha com a família. Mas o seu pai não sabia que ele tinha arma de fogo e nunca havia visto ele com revólver em casa.
