Velório de Laryssa Fanny Galantini Pires está marcado entre 8h e 12h no cemitério das Paineiras (Passo da Saudade) em Araxá
Bióloga, ambientalista e educadora, Laryssa Fanny Galantini Pires, de 35 anos, foi identificada como uma das vítimas de acidente entre lanchas que ocorreu no distrito de Boipeba (BA), na última sexta-feira (29). Segundo informações da Polícia Civil do estado da Bahia, as duas embarcações faziam trajeto entre a cidade de Valença e a ilha de Boipeba, ponto turístico da Bahia, quando houve a batida na região do município de Taperoá (BA), de acordo com informações do Estadão. Laryssa não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente. O corpo dela já está em Araxá e será velado nesta segunda (1°) de 8h às 12h no cemitério das Paineiras (Passo da Saudade).
A notícia foi comentada pelo companheiro dela, o advogado e músico João Yuji. Ele foi vereador do primeiro mandato coletivo no Brasil, em Alto Paraíso (GO) de 2017 a 2020 e tinha Laryssa como uma das componentes.
“Recebi a notícia ontem (29) quando estava em um retiro de Vipassana e acabei de chegar em São Paulo. Sem condições de escrever qualquer coisa nem responder mensagens. Estou indo para Araxá para a cerimônia de despedida e depois vejo qualquer coisa”, assim manifestou João sobre o ocorrido com a Laryssa.
Ainda sobre o acidente, as investigações apontaram que o condutor de uma das lanchas apresentava sinais de embriaguez e foi preso em flagrante.
Mais sobre a Laryssa
Graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC – Campinas) e mestre pela Universidade de Campinas (Unicamp), Laryssa era ambientalista e educadora com atuações em projetos socioambientais de proteção e conservação da biodiversidade do Cerrado. A araxaense vivia na Chapada dos Veadeiros (GO).
Em comunicado, o Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) também lamentou a morte de Laryssa. “Lary faleceu aos 35 anos, deixando um grande legado para a Chapada dos Veadeiros e para todo o Brasil. Laryssa era uma educadora atuante e carismática. Participava de inúmeros projetos educacionais e socioambientais, sempre com o objetivo de promover a regeneração, resiliência e conservação do Cerrado”, disse a nota.
O comunicado também enfatizou que a partida de Laryssa deixou um grande vazio no coração de amigos, familiares, de João Yuji e de toda a família de Chapada dos Veadeiros. “Laryssa foi vítima de um ‘acidente’ náutico na Bahia (Ilha de Boipeba) causado pela imprudência de um homem alcoolizado em uma lancha em alta velocidade”, finalizou a nota.
Além de Laryssa, quem morreu também no acidente entre lanchas foi o advogado Mário André Cabral, pesquisador de pós-doutorado da USP. Ele era natural de Maceió, mas morava em São Paulo, e estava prestes a ingressar no quadro de docentes no curso de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), como professor de negócios.
