As vagas são para crianças e adolescentes de 10 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social
A Associação Araxá Taekwondo (AAT) abre as inscrições para o projeto Taekwondo: Inclusão e Superação, nesta segunda-feira (6). São 100 vagas gratuitas para crianças e adolescentes em situação de risco social e portadores do transtorno do espectro de autismo com faixa etária entre 10 a 18 anos.
O projeto Taekwondo: Inclusão e Superação é viabilizado através do programa Minas Esportiva, que é a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte de Minas Gerais. O projeto também é patrocinado pela Bem Brasil Alimentos e tem o objetivo de contribuir para inclusão social através do esporte.
O professor e coordenador do projeto, Evandro Carlos da Silva, afirma que é uma ótima oportunidade para que as crianças e adolescentes conheçam e se apaixonem pelo Taekwondo. “São vagas para crianças e adolescentes que realmente querem praticar o Taekwondo, porque é uma oportunidade de conhecer melhor o esporte, participar de competições e socializar com outras escolas”, afirma.
As inscrições são realizadas na sede da Associação Araxá Taekwondo, que fica localizada na rua José Borges de Araújo, número 341, no bairro Santa Luzia. Os pais devem levar a cópia do documentos pessoais da criança e do responsável, o boletim escolar e o comprovante de renda, sendo que não pode passar de três salários mínimos.
O aluno Eduardo Vieira, de 16 anos, já faz parte do projeto há seis anos e afirma que se encontrou no Taekwondo. “Conheci o projeto na escola e desde quando comecei a praticar o esporte foi o único lugar onde me senti realmente acolhido e realizado. Esse projeto é muito importante pra mim e me trouxe várias experiências”, relata.
A Ana Laura Silva, de 13 anos, é Bicampeã Mineira de Taekwondo e pratica o esporte há 10 anos. “O Taekwondo me trouxe autocontrole e disciplina desde pequena e acho que isso me ajuda muito. Eu adoro o esporte e adoro ver a evolução das pessoas a partir do Taekwondo, então, essas 100 vagas que estão abertas é uma ótima oportunidade”, ressalta.
Confira a entrevista: