Dra. Isabela Manzan destaca que vacinar é um ato de amor e responsabilidade para o bem-estar do animal
A vacinação de cães e gatos continua sendo a forma mais eficaz — e acessível — de evitar doenças graves nos animais de estimação. Em entrevista ao programa Vida de Pet, da Rádio Imbiara 91,5 FM, a médica-veterinária e consultora de vendas da Tripet, Isabela Manzan, falou sobre os principais cuidados que os tutores devem ter com a saúde de seus pets, incluindo imunização, prevenção de parasitas e conscientização nas escolas.
“Gente, por favor, os gatos também precisam ser vacinados”, alertou Isabela logo no início da conversa, destacando que, apesar de muita gente lembrar apenas dos cães, os felinos também contam com vacinas específicas e importantes. “A partir de nove semanas é a idade ideal para vacinar os gatinhos”, explicou.
Entre as vacinas recomendadas para gatos, a profissional citou a tríplice (CRP) e a quádrupla (CRVP), que protegem contra doenças como rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e, no caso da quádrupla, clamidiose felina. “São doenças sérias e altamente contagiosas. A vacinação reduz drasticamente o risco de infecção”, completou.
Além da vacinação tradicional, Isabela também destacou a vacina contra a leucemia felina (FeLV). “É uma doença que não tem cura e que ainda não faz parte do protocolo obrigatório, mas é uma vacina complementar muito importante. A gente trabalha com a Felocel FeLV, específica para isso".
Os apresentadores Emílio Borges e Edvaldo Gomes, ao lado das convidadas desta semana do programa Vida de PET, Dra. Annea Mello e Dra. Isabela Manzan. Foto: Caio César/Portal Imbiara
Raiva e reforço anual: não pode esquecer!
A veterinária lembrou ainda da vacinação contra a raiva, obrigatória para cães e gatos. “Os gatos também são vacinados contra a raiva, assim como os cães, bovinos e equinos. A partir dos quatro meses, já podem receber a dose”, disse.
O protocolo inicial inclui três doses de vacinas múltiplas, aplicadas com intervalo de 21 dias, além da vacina contra a raiva, que deve ser administrada junto com a terceira dose. “Mas não adianta fazer tudo certinho e esquecer o reforço anual. Senão, perde-se a imunidade e é como se começasse do zero de novo”, explicou a médica-veterinária e gestora do Hospital Equality e do Plano de Saúde Vets, Dra. Annea Mello.
Isabela aproveitou para esclarecer o motivo do reforço. “A vacina serve para o organismo criar anticorpos de memória. Se o tutor não faz o reforço, o sistema imune pode não reconhecer o vírus quando ele aparecer, e o animal fica vulnerável.”
Ela concluiu com um recado importante. “Vacinação é o mínimo. É o cuidado mais barato e eficaz que existe. Quem tem um animalzinho precisa colocar isso no orçamento. Não dá para ter um pet sem cuidar da saúde dele”, reforçou o médico-veterinário Emílio Borges, que apresenta o programa Vida de Pet, ao lado de Edvaldo Gomes.
A mensagem final foi clara: ter um animal de estimação é uma escolha que envolve carinho, responsabilidade e investimento na saúde e no bem-estar. Vacinar, prevenir e se informar são atitudes fundamentais para garantir uma vida longa e saudável aos pets que fazem parte da família.
