Moradores da rua Terêncio Pereira enfrentam segunda ocorrência em menos de um mês e cobram solução definitiva da Copasa
Um novo vazamento de água preocupa moradores da rua Terêncio Pereira, na altura do número 2400, no Setor Leste de Araxá. O problema, que já havia ocorrido há menos de um mês, voltou a se repetir, trazendo os mesmos incômodos: água desperdiçada por horas, movimentação intensa de trabalhadores no local e, principalmente, falta de água nas casas da vizinhança.
Dona Lígia Aparecida Manoel, moradora da rua, contou que a situação começou novamente na última quinta-feira (19). Segundo ela, cerca de 10 a 12 homens da Copasa e de uma empresa terceirizada trabalharam até tarde da noite na tentativa de conter o vazamento, sem sucesso. "Eles pelejaram com o sugador de água, tentaram de todo jeito, mas não conseguiram. Hoje já são quase 11 horas e ainda não tem solução. Estamos sem água até para beber", relatou.
De acordo com informações repassadas pelos próprios funcionários da empresa contratada pela Copasa, a causa do problema teria sido uma cruzeta quebrada — peça de conexão entre tubulações. Eles afirmaram que o vazamento já foi contido, e que o serviço agora está na fase final: fechar o buraco aberto no asfalto. A previsão é que tudo seja resolvido ainda nesta quinta-feira.
Enquanto isso, os moradores seguem na expectativa de que desta vez o reparo seja definitivo. "Não adianta fazer um serviço pela metade. A gente quer que consertem direito, porque viver sem água é muito difícil", desabafou Lígia.
Segue o posicionamento da Copasa:
"A Copasa informa que técnicos da Companhia sanaram o vazamento de água da rua Terêncio Pereira, em Araxá, na manhã desta sexta-feira (20/06). A distribuição, que havia sido interrompida emergencialmente para os bairros Santo Antônio, Vila Estância e Mangueiras, já foi restabelecida. A previsão é que o abastecimento seja normalizado, gradativamente, na tarde de hoje.
A empresa esclarece que vazamentos podem ocorrer em virtude de diferentes fatores, tais como movimentação natural do solo, variações de temperatura, que levam à dilatação (calor) e contração (frio) dos canos, desgaste natural das tubulações em virtude do tempo, e até mesmo pelo tráfego de veículos pesados, incompatíveis com as vias".
Funcionários da empresa contratada pela Copasa disseram que uma peça entre tubulações se quebrou e provocou o vazamento de água. Fotos: Caio César