Delegado diz que outras pessoas foram identificadas com ligações com a investigação e que avaliará a necessidade de novas prisões
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), através do delegado Renato Alcino Vieira, que comanda as investigações da operação “Malebolge” em Araxá, não descarta que novas prisões possam acontecer, a fim de se esclarecer novos fatos envolvendo o crime que está sendo apurado.
A operação investiga possível desvio de recursos públicos através de contratos onde foram pagos cerca de R$ 5 milhões para uma empresa de transporte de vans, que deveria realizar as viagens pela Prefeitura de Araxá, mas que segundo a Polícia, não há sinais de que isto acontecia.
De acordo com Renato Alcino, novas prisões dependerão da sequência das investigações e o aparecimento de novos fatos. “Nesse trabalho que realizamos de garimpar as provas dentro de milhares de documentos arrecadados e também com os interrogatórios que estão sendo realizados, pode sim revelar indícios que recomende a decretação da prisão temporária de outras pessoas que possam estar envolvidas direta ou indiretamente no projeto criminoso. Nesse sentido, quando se avançam as investigações, podem surgir provas que recomendem que a Polícia Civil peça a prisão preventiva das pessoas que estão sendo investigadas”.
Na mesma fala, o delegado revela, porém, que falar nesse momento sobre novas prisões é muito antecipado. A investigação vai seguir com as oitivas e eventuais interrogatórios, além da análise de toda a documentação.
No fim, Renato Alcino diz que já foram identificadas outras pessoas que tem ligações direta e indireta na investigação e que a Polícia vai avaliar se haverá o pedido de prisão temporária delas ou serão ouvidas, interrogadas e responderão em liberdade. Tudo vai depender da conclusão dos policiais.