Homem segue investigado por suspeita de forjar notas fiscais de prestação de serviços à Prefeitura de Araxá
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou na tarde desta sexta-feira (28), que o contador investigado por suspeita de forjar notas fiscais de prestação de serviços à Prefeitura de Araxá e de transferência irregular de recursos entre a empresa investigada e outra empresa foi liberado da prisão provisória.
O homem, que não teve a identificação revelada, cumpria prisão temporária desde o dia 20 de agosto e de acordo com o delegado responsável pela operação “Malebolge”, segue sendo investigado.
A Polícia ainda não confirmou se o filho do casal proprietário da empresa investigada terá a prisão provisória solicitada ou se será liberado.
Operação Malebolge:
Na primeira fase, a Polícia Civil indiciou cinco pessoas presas na operação "Malebolge" por peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sendo duas delas apontadas como líderes do grupo. Os indiciados podem ser condenados a uma pena de até 71 anos de prisão.
Os presos indiciados na operação são os ex-servidores da Prefeitura de Araxá Lucimary de Fátima da Silva Ávila, Leovander Gomes de Ávila, Zeceli Campos Ribeiro e o casal proprietário da empresa.
O delegado Renato Alcino Vieira, responsável pela operação, afirmou que os indiciados faziam parte de uma organização criminosa que interferia e corrompia os processos de licitação de serviços de transportes contratados pela Prefeitura da cidade.
Segunda fase:
Duas pessoas foram presas na segunda fase da operação “Malebolge” e buscas e apreensões foram feitas em três imóveis na cidade. Entre as pessoas presas, estão o filho de um casal de empresários acusado de desvio de recursos públicos da Prefeitura de Araxá e um contador da empresa.
Nessa segunda fase da operação, alguns documentos buscados foram encontrados na Prefeitura de Araxá e na casa de um dos investigados.
As duas pessoas presas são suspeitas de forjar notas fiscais de prestação de serviços de transportes prestados à Prefeitura de Araxá e de transferência irregular de recursos entre a empresa investigada e outra empresa. Segundo a Polícia Civil, os documentos de contabilidade da empresa investigada eram adulterados.