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Postado em: 14/09/2020 - 14:50 Última atualização: 14/09/2020 - 21:46
Por: Márcio Rosa - Portal Imbiara

Empresário investigado pela operação Malebolge é liberado da prisão

Segundo a Polícia, não há o interesse na manutenção na prisão do empresário para fins da investigação

Delegacia Regional de Polícia Civil. Foto: Portal Imbiara

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou na tarde desta segunda-feira (14) que o empresário que está sendo investigado na operação (Malebolge), em Araxá, está em liberdade.

A Polícia informa que, por não haver interesse na manutenção na prisão do empresário para fins da investigação, pediu a liberdade do investigado.

O delegado responsável pela operação, Renato Alcino Vieira, disse no dia 3 de setembro que o empresário do ramo de transportes de resíduos de lixo que está sendo investigado pela ação policial, encontrava-se se foragido da Justiça.

Ainda de acordo com o delegado, o empresário que tem um grau de parentesco com um dos investigados que está preso e se encontrava foragido, procurou pessoas ligadas à investigação após o início da operação e também por isso a Polícia Civil julgava necessário que ele fosse preso e ouvido sobre a suspeita da participação nos crimes.

O empresário se entregou à Justiça no dia 4 de setembro e, segundo delegado, nenhum dado a mais foi dito pelo suspeito. “Não foi passado nenhum fato novo. O que nós temos em relação ao depoimento é aquilo que nós já estamos investigando que é uma organização criminosa estruturada no ambiente da administração pública municipal”, disse Renato Alcino.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que no dia 9 de setembro, o empresário teve o pedido de prorrogação da prisão temporária deferido pela Justiça, onde permaneceu detido até o último sábado (12). 

Ainda de acordo com Renato Alcino, o empresário é suspeito de participação no crime que está sendo investigado na operação “Malebolge”. “Provas nós já temos na investigação, provas que a empresa desse empresário realmente tem problemas e alguns contratos e foram feitos de maneira não adequada através de fraudes nas licitações”, explicou o delegado.