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Postado em: 28/10/2020 - 18:11 Última atualização: 29/10/2020 - 17:35
Por: Márcio Rosa - Portal Imbiara

Assista: Polícia Civil bloqueia 33 veículos em ação da operação Malebolge em Araxá

A operação apura a suspeita de fraude em licitações do transporte escolar rural do município

Veículos boqueados na 5ª fase da Operação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou na tarde desta quarta-feira (28) que bloqueou 33 veículos em ação da 5ª fase da operação “Malebolge” em Araxá.

A operação apura a suspeita de fraude em licitações do transporte escolar rural do município. Os veículos são de propriedade dos suspeitos envolvidos no que a Polícia qualifica como “esquema criminoso”. Assista o vídeo abaixo:

5ª Fase da Operação “Malebolge”:

A 5ª fase da Operação Malebolge aconteceu na sexta-feira (23). A Polícia Civil de Araxá cumpriu 40 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão. Segundo o delegado Renato Alcino, responsável pelo inquérito, nesta fase os alvos são pessoas suspeitas de fraudar contratos de licitação referentes ao transporte escolar rural.

Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na casa de uma servidora pública do setor de transportes da Secretaria Municipal de Educação de Araxá.

Operação Malebolge:

A operação “Malebolge” investiga desvios de cerca de R$ 6 milhões dos cofres da Prefeitura de Araxá. Dez pessoas foram presas até agora na operação. Até o momento, as investigações foram divididas em cinco fases. Na primeira fase foram presas cinco pessoas: a assessora Lucimary Ávila, que era Executiva 1  do gabinete do Gabinete do prefeito Aracely de Paula; Leovander Gomes de Ávila, que era assessor 1 para projetos habitacionais na Secretaria de Ação e Promoção Social; o ex-assessor de Administração da Secretaria de Fazenda Zeceli Campos Ribeiro e um casal proprietário de  uma empresa de transporte que foi investigada na operação.

Na segunda fase da operação foram presas mais duas pessoas, o filho do casal proprietário da empresa de transporte investigada e um contador da empresa.

Na terceira fase foram expedidos mais três mandados de prisão. Entre eles estavam a coordenadora da Associação de Assistência a Pessoa com Deficiência de Araxá (FADA) e um outro empresário da cidade.

A quarta fase da operação Malebolge investigou duas empresas por irregularidades em contratos para prestação de serviços do transporte público para a Prefeitura de Araxá.

Foram indiciados por peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa, a ex-secretária de governo de Araxá Lucimary Ávila e Leovander Ávila, apontados como líderes da organização criminosa, o também ex-servidor Zeceli Campos Ribeiro, além do casal proprietário da empresa de transporte de van investigada e o empresário filho do casal.