A operação apura a suspeita de fraude em licitações do transporte escolar rural do município
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou na tarde desta quarta-feira (28) que bloqueou 33 veículos em ação da 5ª fase da operação “Malebolge” em Araxá.
A operação apura a suspeita de fraude em licitações do transporte escolar rural do município. Os veículos são de propriedade dos suspeitos envolvidos no que a Polícia qualifica como “esquema criminoso”. Assista o vídeo abaixo:
5ª Fase da Operação “Malebolge”:
A 5ª fase da Operação Malebolge aconteceu na sexta-feira (23). A Polícia Civil de Araxá cumpriu 40 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão. Segundo o delegado Renato Alcino, responsável pelo inquérito, nesta fase os alvos são pessoas suspeitas de fraudar contratos de licitação referentes ao transporte escolar rural.
Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na casa de uma servidora pública do setor de transportes da Secretaria Municipal de Educação de Araxá.
Operação Malebolge:
A operação “Malebolge” investiga desvios de cerca de R$ 6 milhões dos cofres da Prefeitura de Araxá. Dez pessoas foram presas até agora na operação. Até o momento, as investigações foram divididas em cinco fases. Na primeira fase foram presas cinco pessoas: a assessora Lucimary Ávila, que era Executiva 1 do gabinete do Gabinete do prefeito Aracely de Paula; Leovander Gomes de Ávila, que era assessor 1 para projetos habitacionais na Secretaria de Ação e Promoção Social; o ex-assessor de Administração da Secretaria de Fazenda Zeceli Campos Ribeiro e um casal proprietário de uma empresa de transporte que foi investigada na operação.
Na segunda fase da operação foram presas mais duas pessoas, o filho do casal proprietário da empresa de transporte investigada e um contador da empresa.
Na terceira fase foram expedidos mais três mandados de prisão. Entre eles estavam a coordenadora da Associação de Assistência a Pessoa com Deficiência de Araxá (FADA) e um outro empresário da cidade.
A quarta fase da operação Malebolge investigou duas empresas por irregularidades em contratos para prestação de serviços do transporte público para a Prefeitura de Araxá.
Foram indiciados por peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa, a ex-secretária de governo de Araxá Lucimary Ávila e Leovander Ávila, apontados como líderes da organização criminosa, o também ex-servidor Zeceli Campos Ribeiro, além do casal proprietário da empresa de transporte de van investigada e o empresário filho do casal.