Robson ainda disse que não concorda com indiciamento feito pela Polícia Civil
Em entrevista ao Grupo Imbiara de Comunicação na manhã desta quarta-feira (6), o prefeito de Araxá, Robson Magela, participou do programa Imbiara Notícias.
Um dos temas abordados foi sobre a Comissão Processante (CP) que investiga o prefeito, instaurada após conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Os processos se estabeleceram a partir de investigações realizadas pela Polícia Civil de Araxá em irregularidades na Secretaria de Agricultura.
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Magela disse que respeita o trabalho das investigações, mas não concorda com seu indiciamento. “Nós sabemos que a maioria dos membros da mesa da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) parte para a questão política. Agora temos a Comissão Processante (CP) que está em andamento e sigo muito tranquilo, respeito todo o trabalho que foi feito durante a investigação da Polícia Civil e não concordo com meu indiciamento. Não tenho vaidade política. É uma coisa que não tem como não fazer de conta (fingir que não existe), levo muito a sério e ao pé da letra. Se o Ministério Público oferecer a denúncia, vou montar minha defesa e acompanhar os trâmites. Eu estou com minha consciência tranquila e, se precisar sair, eu saio de cabeça erguida”, pontua.
Em uma primeira solicitação da CPI de depoimento do prefeito Robson Magela, o chefe do Executivo não compareceu e realizou uma coletiva de imprensa justificando a sua ausência. O prefeito iniciou a coletiva dizendo que queria esclarecer à população de Araxá os temas apresentados durante as oitivas da CPI. “Confesso que queria estar lá na Câmara prestando esclarecimentos, mas depois que vi algumas conduções pela maioria da comissão, isso não condiz com minha pessoa, gritaria, falta de respeito, então isso não cabe a minha pessoa, intimidação, fazendo um pré-julgamento das pessoas. A CPI não tem poder para isso, eu não vou ir lá passar por chacota em um circo montado. Nós sabemos que o ano que vem é ano político, então eu não vou dar trampolim para esse pessoal da oposição não”, pontuou.
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O procurador geral do município de Araxá, Jonathan Oliveira, também participou da entrevista e disse que, durante o pedido de arquivamento da CPI, a defesa percebeu instabilidade na Comissão Processante. “Quem acompanha de perto, conseguiu observar a Defesa Prévia que o prefeito Robson Magela realizou. Essa defesa conseguiu convencer algumas pessoas da oposição a entender que aquilo são questões puramente políticas. As vereadoras que compõem a CP até avaliaram a possibilidade de arquivamento do processo. No final, elas decidiram continuar com os trabalhos. Sentimos que houve uma instabilidade na oposição após a defesa prévia que foi demonstrar a improcedência do que foi representado contra o prefeito”, disse.
As oitivas da Comissão Processante seguem e a reportagem do Grupo Imbiara de Comunicação acompanha com publicação de matérias:
Duas testemunhas de defesa do prefeito de Araxá são ouvidas na CP nesta quinta (30)
Após duas reuniões nesta sexta (1º), próximas oitivas da CP foram adiadas na Câmara de Araxá
